A CRISE MUDOU NOSSA FORMA DE VER O MUNDO E O MERCADO ONLINE

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Todos nós sofremos alterações nas nossas vidas em virtude da pandemia do COVID-19, tanto a nível pessoal como a nível profissional e alguns em ambas.

A flexibilidade, a capacidade de mudança, a rapidez na procura de soluções, a tentativa de readaptação faz a diferença no sucesso ou insucesso das medidas tomadas. Enquanto uns voaram e no caos visualizaram uma nova oportunidade e rapidamente se reestruturaram, outros simplesmente aguardaram pela mudança ou esperaram que algo voltasse ao normal, mas nada mais será como antes.

Já se deparou com essa realidade, certo?

Conseguimos falar com algumas pessoas que nos deram o privilégio duma partilha que pode para todos ser um ensinamento, uma abertura de mentes, facilitadora duma nova visão até para os nossos negócios. O que pretendemos com esta partilha e tema é levar alguns a repensar nas suas estratégias, comentar até outras experiências e realidades, casos de sucesso ou insucesso, aprendizagens sobretudo.

Temos aqui testemunhos de várias áreas distintas e nesta fase por membros de quadros de relevância nas empresas que representam, TAMA, líder mundial na área, JABA RECORDATI, bem reconhecida na indústria farmacêutica, ASPROCIVIL, na área de segurança nacional, GRUPO + NEGÓCIO, na área de network empresarial.

Verá que alguns simplesmente já aguardavam por algo do género, embora não surgindo neste formato tão agressivo e tão radical. Outros limitaram-se a acelerar processos de automatização e foco no digital , teletrabalho, reestruturação e ainda uns que tiveram que reinventar negócios, pois a vida era uma constante viagem pelo mundo em reuniões de negócios que agora se converteram em reuniões online, mas que em nada afectaram os resultados e facturação!

ENTÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA ESTA MUDANÇA? É DIFÍCIL TER RESULTADOS NESTA FASE? ACHA QUE O SEU NEGÓCIO NÃO PODE VENCER NO MUNDO DIGITAL?

Convido-vos a conhecer um pouco mais e a comentarem e darem a vossa opinião ou acrescentar valor para que possamos contribuir e aprender todos uns com os outros.

Pedro Borges

Diretor Comercial
TAMA GROUP – Líder Mundial

Nelson Ferreira Pires

General manager & Board member in Portugal, UK, Irlanda
Jaba Recordati

Fernando Marques

Director Nacional
Especialista Safety & Security
Asprocivil

Jorge Aguiar

Gestor de delegação
Sew-Eurodrive

Marketing Digital

Human with a digital touch

A tecnologia é há muito a visão do futuro, mas nem todos querem ver

A indústria vive de relações humanas?

Pedro Borges

Diretor Comercial
TAMA GROUP – Líder Mundial

Marketing Digital

Marketing Digital ?!?!?!?!!? Ora aqui está um tema para se falar durante horas e nem sempre de forma consensual. Conto, já, com uns simpáticos 26 anos de carreira comercial a nível internacional que começaram na altura em que se enviavam e recebiam fax. Catálogos, com o máximo de informação possível, eram entregues a todos os contactos. Vivi, também, o início da era Internet que gerou um novo paradigma de abordagem, conhecimento e partilha. Chegámos, na minha opinião a um novo ponto de viragem nas abordagens comerciais.

A “old school” comercial – a minha – que sempre privilegiou o contacto pessoal, uma boa e dura reunião de negociação, onde esgrimíamos usando todas as técnicas de negociação que conhecíamos e aprendemos, ficou em standby. Como é possível? Não posso viajar? Como vou, à distancia, por e-mail ou telefone, mesmo Skype, convencer um potencial cliente a comprar os meus produtos, a mudar o actual fornecedor por esta minha nova proposta?
De um momento para o outro o “charme” perde o seu impacto e poder. Como vender a partir de casa? Como fazer promoções à distancia, sendo no meu caso bem mais complicado porque se tem uma direcção comercial à escala global ? Como pensam os Peruanos? E os Quenianos? Será que a mesma estratégia serve para um Japonês? E agora?

Tendo tido o desafio de mudar de empresa no final do ano 2019, a luta ao “vírus” que parecia dantesca, passou a ser, passados 4 meses uma nova realidade. Todo este confinamento e reflexão, veio acelerar o inevitável avanço a alta velocidade do marketing digital. Não foi um choque. A realidade deste novo desafio profissional estava à altura dos acontecimentos, sendo a empresa já, destacadamente, líder de mercado e das poucas a apostar em plataformas digitais.

As dezenas de viagens mensais, imensas horas em aviões/aeroportos/ hotéis, deram lugar a longas horas de ZOOM, Teams e Skype. Não havendo o “charme” pessoal, todos os materiais de “apoio” passaram a ser de vital importância. A velocidade a que tudo rapidamente se ajustou a esta realidade foi fundamental para resultar no melhor ano de sempre de um grupo com 70 anos de existência.

E-mails passaram a incluir vídeos técnicos do YouTube. Os catálogos passaram a ser dinâmicos, funcionais e interactivos e as visitas às redes sociais uma forma de promoção. Num mundo que não pára, no qual as decisões são tomadas a velocidades estonteantes, a objectividade e qualidade de informação digital eleva, quem está preparado, a uma posição de liderança.

O apelativo visual e a evolução tecnológica face à concorrência, torna-se impactante na altura de decidir. Hoje, ter uma APP com toda a informação necessária, redes sociais trabalhadas de forma profissional e devidamente orientadas ao cliente alvo, com ferramentas pensadas e preparadas para comunicar e conquistar à distância, são factores positivamente diferenciadores.

O receio de Março de 2020 é, hoje em Julho de 2020, um sucesso. 7 novos mercados internacionais sem uma viagem feita, 1 hora de voo, 1€ de custo, são motivos de satisfação e, acima de tudo, de reflexão. E agora como vai ser o futuro? O digital por si só é o caminho a seguir? Acabam as viagens e visitas? Vamos ser redundantes? Sinceramente, acredito que não. Vamos evoluir ainda mais o digital, usá-lo cada vez mais e melhor e, quando voltarmos a viajar, rever os clientes, entender diferentes culturas e como nos ajustarmos a elas, juntamos o carisma e teremos o melhor de 2 mundos, suportados por empresas visionárias e empenhadas no futuro.

O marketing digital deixou de ser um luxo de poucos para ser uma necessidade de
todos. A dificuldade do presencial, acelerou a necessidade da “presença” à distância. Lá diz o
velho ditado “longe da vista, longe do coração”… Assim, empresas que têm como público-alvo Millennials, terão a sua tarefa relativamente facilitada, tendo as restantes de ser bem mais criativas para manter o interesse e a chama acesa.

Nelson Pires

General manager & Board member in Portugal, UK, Irlanda
Jaba Recordati

Human with a digital touch

Muito mudou nas nossas vidas ultimamente, deixamos de ver o mundo global apenas como positivo mas também como uma forma negativa de risco de saúde pública. As pessoas isolaram-se, os colaboradores das empresas refugiaram-se em casa Com medo de perder os empregos, as empresas congelaram investimentos e começaram a olhar para o mundo digital como uma nova forma de promover a economia que Estimo tenha uma queda de -10% este ano. Vai ser um “U” profundo de recessão, que reconverterá o mundo do trabalho. É a terceira revolução no mundo moderno, depois da industrial e da global. Mas nem tudo é negativo, a crise obriga as organizações a recoverterem-se (como as empresas de têxtil que começaram a fabricar máscaras), tornarem-se resilientes, adaptadas a mudança E mais sólidas financeiramente. Infelizmente (para os colaboradores das outras) só estas sobreviverão. O que significa que teremos 3 Ps melhores: melhores produtos, melhores processos e melhores pessoas no trabalho. Mas o fundamental sempre e o P das Pessoas, o mundo pode ser mais digital, mas sempre com as pessoas como o elemento mais fundamental das organizações. Pelo que a liderança e fundamental. Vai ser um admirável mundo novo “humano com um toque mais digital”. O difícil vai ser o momento de adaptacao, mas o nosso povo mostrou sempre enorme resiliência nos momentos de maiores dificuldades! “ Em tempos de crise, muitos choram e alguns vendem lenços de papel”, os portugueses estão neste segundo grupo.

Fernando Marques

Director Nacional
Especialista Safety & Security
Asprocivil

A tecnologia é há muito a visão do futuro, mas nem todos querem ver

Há vários anos que defendo as Empresas fora do “edifício”, a situação actual do COVID 19, veio provar que tenho razão. Desde empresas, Organismos e Organizações, tiveram de se reinventar/adaptar. Reparem, foi uma Pandemia, mas não afectou: estradas, edifícios, abastecimentos, comunicações, etc. E se fosse um terramoto?
Desde planos de contingência, formação, reuniões e tomadas de decisão fundamentais para fazer certos Projetos avançar face ao confinamento, quase tudo foi possível efectuar, sem recurso ao presencial.
Por exemplo, defendo que o teletrabalho, pode ser uma excelente opção para muitas empresas e negócios nos mais variados ramos. A redução de carga horária com transportes, custos, deslocações e de despesas fixas com instalações, condomínios, rendas, água, luz, seguros, etc. Claro que depende muito do colaborador, mas como sabemos, até se pode estar 16 horas, num escritório ultra moderno, com dress code, e produzir = ZERO.
As empresas devem investir em treino e preparação, repensarem a sua capacidade reactiva, face a situações de acidentes, emergências ou catástrofes. Há anos que preparo empresas e organizações para catástrofes ou situações em que a empresa fique inoperante.
Sabemos que nem tudo pode funcionar baseado nesta lógica, mas fazer parte do mundo das tecnologias é um caminho sem retorno. Podemos acelerar até ao limite máximo de velocidade permitida, abrandar consoante as necessidades, parar para pôr combustível ou mudar de condutor, mas já ninguém pode negar a força com que a digitalização da economia e da sociedade se impôs neste mundo pós-Covid-19. Voltar atrás não dá muito jeito, nem é recomendável, até porque é no “online” que muitos negócios se estão a reinventar, é do “online” que muitas relações pessoais e profissionais se alimentam e é graças ao “online” que conseguimos manter grande parte da nossa vida pré-pandemia activa durante a pandemia.
Não neguem as evidências. Abracem a tecnologia da e deixem-se fazer parte dela. O treino e a preparação de decisores e colaboradores, podem fazer a diferença nestas situações. O investir num PC portátil, um telemóvel e net portátil, podem simplesmente significar uma evolução de negócio ou simplesmente a resposta imediata a um pedido de cliente.

O que se poupa em despesas, permite ter colaboradores satisfeitos e resposta adequada às situações.

Jorge Aguiar

Gestor de delegação
Sew-Eurodrive

A indústria vive de relações humanas?

Temos que ver estes novos tempos com atitudes pro activas e de reinvenção . Reinvenção. Pessoal e profissional . Pessoal porque a convivência para com os outros mudou radicalmente Somos um povo de afetos e em parte deixamos de ser . Temos relações diferentes e temos que nos expressar de forma diferente . Custa …. é estanho …. mas temos que seguir em frente . A nível laboral o espirito nortenho leva a que as empresas depois do recobro estejam a trabalhar e a receber pessoas mas sempre respeitando as normas . Fiz teletrabalho mas na área da indústria muito poucas empresas o fizeram . A relação pessoal ainda é muito importante na indústria . O futuro acho que ainda vai ser um pouco com navegação à vista ….. muito incerto enquanto nao houver a cura …..

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